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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Literatura Portuguesa - Fernando Pessoa - #short -

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Letra de El Desierto - Lhasa de Sela

Eu vim ao deserto para rir-me do teu amor
Que o deserto é mais sensível e o espinho beija melhor

Eu vim a este meio do nada para gritar
Que tu nunca mereceste o que tanto quis te dar

Eu vim correndo, esquecendo-me de ti
Dá-me um beijo passarinho, não te assustes colibri

Eu vim acesa ao deserto para queimar
Porque a alma incendeia-se quando deixa de amar

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Turismo - novos vídeos


O Caminho Gaúcho de Santiago oferece uma paisagem belíssima dentro da Região Metropolitana de Porto Alegre, mais precisamente em Santo Antônio da Patrulha – RS. - https://www.youtube.com/watch?v=_1tOyG1tFnQ

Viagem de catamarã de Porto Alegre a Guaíba, cidade berço da revolução farroupilha.

sábado, 24 de agosto de 2019

A lista


Uma das mais belas músicas de Oswaldo Montenegro – A lista – merece divulgação. Para quem não conhece, observe a letra.

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Expoclassic 2019


Estivemos na Expoclassic 2019,  exposição de carros antigos em Novo Hamburgo-RS.
            Já tinha ouvido falar do evento, mas ir até lá me deixou impressionado. É quase uma aula de história do automóvel.
            Registramos o evento nos vídeos abaixo:





quarta-feira, 31 de julho de 2019

Vídeo


As asas trêmulas da borboleta, insetos em volta, e a dificuldade de manter a câmera firme durante o zoom formam o jardim trêmulo. Hábitos e comportamentos voláteis, perseguir a liberdade dos insetos não é fácil.
Assistam meu vídeo Jardim Trêmulo em https://www.youtube.com/watch?v=ZFwEncwUyNk&feature=youtu.be

Livro Publicado



Amigos, conheçam o livro de contos “A raiz e a copa”


Livro de contos curtos, é um painel de anseios e contradições, o buraco-negro da alma, o verdadeiro mapa do imaginário; um salto no escuro onde palavras, vírgulas e pontos conduzem os olhos através das páginas e esse caminho provoca o despertar, em cada um, do mundo das interpretações. Se por ordem das convenções e das normas o interpretar encontra-se recluso, no momento em que o livro é aberto surge a interpretação, o leitor a liberta. Para cada um que lê, as versões se multiplicam e isso é literatura.
https://www.amazon.com.br/Jaime-Ant%C3%B4nio-Rubert-Miravet-Calatrava-ebook/dp/B07V6SQMV6/ref=sr_1_fkmr0_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=jaime+antonio+robert+miravet+de+calatrava&qid=1564609258&s=digital-text&sr=1-1-fkmr0

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A porta da alegria - Oswaldo Montenegro

        Em meio a tantas músicas e suas letras de gosto duvidoso que assolam nosso País, achei extremamente boa esta do Oswaldo Montenegro. Letra e música excelentes.



Cada vez que eu subo ao palco pra cantar
Eu me lembro de você
Será que ainda quero falar?
Ainda há coisas pra contar ou pra dizer?
O vento corta a pele
Mas o coração por dentro resistiu
O sol lá fora é novo, mas você não viu

Cada vez que alguém me olha com atenção
Dá vontade de gritar
Que o tempo tá na contramão
E é preciso de algum jeito se apressar
A vida exige sonhos
E o amor é só um jeito de sonhar
E não há mais segredo se a gente falar

Mas eu sei que fiz as coisas do meu jeito
Não há o que consertar
Cada um tem sua historia
Só quem viveu, é que pode contar
E o passado é diferente na memoria
E o certo é o que virá
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar

Hoje eu sei só quem tirou a fantasia
Aproveita o carnaval
Apaga o que havia
E comemora o que há de novo no quintal
O amor troca de rosto
Mas mudar não quer dizer que é o final
Se lembra: Toda a nostalgia pode ser fatal
E descansa que a vida dá um jeito
O que for para ajeitar
E o que não foi possível
É possível que ainda esteja lá

De repente, em qualquer rua sem aviso
A gente vai se achar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar

E hoje eu sei que fiz as cosias do meu jeito
Não há o que consertar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Zé do Caroço

Uma bela música, letra impactante. Particularmente prefiro a interpretação da Mariana Aydar. É de escutar e prestar atenção.


Zé do Caroço - parcial

Um serviço de alto falante no
morro do pau da bandeira

Quem avisa é o Zé do caroço que amanhã vai fazer alvoroço
alertando a favela inteira

Ah! como eu queria que fosse mangueira
Que existisse outro Zé do caroço
Pra falar de uma vez para esse moço
Carnaval não é esse colosso,
Nossa escola é raiz é madeira,
Mas é morro do pau da bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira,
E o Zé do caroço trabalha
E o Zé do caroço batalha e que malha é o preço da feira

E na hora que a televisão brasileira
Destrói toda gente com sua novela


É que o Zé bota a boca no mundo ele faz um discurso 

profundo ele quer ver o bem da favela

domingo, 19 de abril de 2015

A ameaça



Sob o viaduto, a moradora de rua lê. Reconheço a capa do livro. O fato causou espanto, não esperava tal cena.
Num recorte do panorama literário, constato: O escritor não sobrevive da escrita porque seu leitor é um despossuído. Ampliando a realidade, não é bem assim. Algum escritor vive da escrita, existem leitores, poucos. Reposta a verdade, a situação ainda é catastrófica.
Em ambiente ficcional, uma cidade qualquer, fiscais interpelam o pintor e o ameaçam: não pode vender quadros na rua. Não o ajudam a desenvolver ou negociar sua arte e ainda querem confisca-la, levá-la para algum depósito. Eles têm razão, regras são regras. E são essas que garantem o pagamento de impostos, protegendo a obesidade governamental. O artista que se vire.
            Mas, por que não acordar? Parar de esperar, esquecer, não desejar ser abraçado pelo sistema governamental. Recusar editais, espaços oficiais, negar-se aos formulários, às descrições supérfluas acerca de sua arte. Necessário mostrar-se convicto da sua condição de artista.
            Espelhar-se no artista de rua que pinta muros porque é compelido, sem remuneração. Ele cria seus espaços. Ignora as proibições e inventa como respirar.
            Particularmente prefiro a INTERNET. Ali ainda se pode colocar arte. Não tem fiscais tentando confiscar a criatividade.

Por outro lado, nada mais revolucionário que o artista esquecer as oportunidades governamentais, dizer e fazer o que bem entende, gratuitamente. Assim seremos fortes, respeitados. O não querer será nossa liberdade. E a liberdade é ameaçadora.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Feliz ano novo

Quando 2014 começou era só expectativa.
Mas, em muitos lares, um vento chamado “Rotina” fez voar o calendário, arrancou suas folhas e embaralhou seus dias...
Aquele vento... Nós pouco vimos os dias com que o tempo nos presenteou. Um ano que passa rápido deixa perdidos fragmentos de beleza.
Será que ainda lembramos de:
Quantos “obrigados” dissemos ou recebemos?
Quantos “posso ajudar?”
Quantos abraços temos dado?
Se o amanhecer nos inspira, é poesia que vemos ali. Quantos amanheceres assistimos?
Desejo a vocês um ano novo repleto de gestos e momentos para compartilhar com os seus. E assim, neste compartilhar, a beleza e a poesia não serão perdidas.
Saúde e Paz para 2015!


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eu fiz pior

Eu fiz pior - Lula Côrtes

Eu andava insatisfeito
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Assim posto de lado
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Eu fiz pior!
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Meus parceiros, entre aspas
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Eu fiz pior!
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Má Companhia...
Um policial armado
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Sozinho, ressabiado
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Eu fiz pior!
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!

sábado, 7 de junho de 2014

Boa música II


           
            Dando continuidade ao artigo anterior sobre boa música, foco hoje no Blues, gênero de minha preferência. Os bons e criativos músicos do Blues criam há décadas pérolas as quais gostaria de repartir.
            Repito aqui minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam. O Blues é um dos gêneros onde procuro riqueza, ou, se quiserem, o antídoto para a mesmice. A busca? Novamente recorri às rádios, internet e nomes que me foram repassados por outros insatisfeitos.  Pelo farto material que se encontra sobre o Blues, esta é uma pequena lista do muito que existe.
Justin Cross - Drink the Water
Gary Clark Jr - Bright Lights
Hank Davison Band Live - RoadHouse Blues
Kenny Neal – Blues Falling Down Like Rain
Melvin Taylor- Blue jeans blues
Ry Cooder - Paris, Texas
Cyndi Lauper - Mother Earth
Roy Buchanan -  Green Onions
Ruth Brown - Looking Back
Ry Cooder – Busride
Eventuais discordâncias, atribuamos à pluralidade.