A letra de música é poesia, este Blog as divulga na tentativa de chamar a atenção para a beleza que a melodia pode esconder. Juntam-se contos e poesias de diversos autores, afinal tudo é literatura. “Cultura é regra. Arte é exceção” Jean-Luc Godard, cineasta francês.
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
Sobre a Liberdade - o que não te contam.
sábado, 22 de outubro de 2022
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
sexta-feira, 17 de junho de 2022
Feliz Aniversário - Cartão virtual
Feliz Aniversário - Cartão virtual
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
domingo, 12 de dezembro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 20 de maio de 2020
Letra de El Desierto - Lhasa de Sela
Eu vim ao deserto para rir-me do teu amor
Que o deserto é mais sensível e o espinho beija
melhor
Eu vim a este meio do nada para gritar
Que tu nunca mereceste o que tanto quis te dar
Eu vim correndo, esquecendo-me de ti
Dá-me um beijo passarinho, não te assustes colibri
Eu vim acesa ao deserto para queimar
Porque a alma incendeia-se quando deixa de amar
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Letra de música,
Lhasa de Sela - El desierto (tradução)
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Turismo - novos vídeos
O Caminho Gaúcho de
Santiago oferece uma paisagem belíssima dentro da Região Metropolitana de Porto
Alegre, mais precisamente em Santo Antônio da Patrulha – RS. - https://www.youtube.com/watch?v=_1tOyG1tFnQ
Viagem de catamarã de Porto
Alegre a Guaíba, cidade berço da revolução farroupilha.
sábado, 24 de agosto de 2019
A lista
Uma das mais belas músicas de Oswaldo
Montenegro – A lista – merece divulgação. Para quem não conhece, observe a
letra.
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos
atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que
tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de
agora?
Hoje é do jeito que achou que
seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você
sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você
guardava
Hoje são bobos ninguém quer
saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o
tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Expoclassic 2019
Estivemos na Expoclassic 2019, exposição de carros antigos em Novo
Hamburgo-RS.
Já tinha ouvido falar do evento, mas
ir até lá me deixou impressionado. É quase uma aula de história do automóvel.
Registramos o evento nos vídeos
abaixo:
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Vídeo
As asas trêmulas da borboleta, insetos em volta, e a
dificuldade de manter a câmera firme durante o zoom formam o jardim trêmulo.
Hábitos e comportamentos voláteis, perseguir a liberdade dos insetos não é
fácil.
Assistam meu vídeo Jardim Trêmulo em https://www.youtube.com/watch?v=ZFwEncwUyNk&feature=youtu.be
Livro Publicado
Amigos, conheçam o livro de contos “A raiz e a copa”
Livro de contos curtos, é um painel de anseios e contradições, o buraco-negro da alma, o verdadeiro mapa do imaginário; um salto no escuro onde palavras, vírgulas e pontos conduzem os olhos através das páginas e esse caminho provoca o despertar, em cada um, do mundo das interpretações. Se por ordem das convenções e das normas o interpretar encontra-se recluso, no momento em que o livro é aberto surge a interpretação, o leitor a liberta. Para cada um que lê, as versões se multiplicam e isso é literatura.https://www.amazon.com.br/Jaime-Ant%C3%B4nio-Rubert-Miravet-Calatrava-ebook/dp/B07V6SQMV6/ref=sr_1_fkmr0_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=jaime+antonio+robert+miravet+de+calatrava&qid=1564609258&s=digital-text&sr=1-1-fkmr0
domingo, 22 de abril de 2018
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
A porta da alegria - Oswaldo Montenegro
Em meio a tantas músicas e suas letras de gosto duvidoso que
assolam nosso País, achei extremamente boa esta do Oswaldo Montenegro. Letra e
música excelentes.
Cada vez que eu subo ao palco pra cantar
Eu me lembro de você
Será que ainda quero falar?
Ainda há coisas pra contar ou pra dizer?
O vento corta a pele
Mas o coração por dentro resistiu
O sol lá fora é novo, mas você não viu
Cada vez que alguém me olha com atenção
Dá vontade de gritar
Que o tempo tá na contramão
E é preciso de algum jeito se apressar
A vida exige sonhos
E o amor é só um jeito de sonhar
E não há mais segredo se a gente falar
Mas eu sei que fiz as coisas do meu jeito
Não há o que consertar
Cada um tem sua historia
Só quem viveu, é que pode contar
E o passado é diferente na memoria
E o certo é o que virá
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Hoje eu sei só quem tirou a fantasia
Aproveita o carnaval
Apaga o que havia
E comemora o que há de novo no quintal
O amor troca de rosto
Mas mudar não quer dizer que é o final
Se lembra: Toda a nostalgia pode ser fatal
E descansa que a vida dá um jeito
O que for para ajeitar
E o que não foi possível
É possível que ainda esteja lá
De repente, em qualquer rua sem aviso
A gente vai se achar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
E hoje eu sei que fiz as cosias do meu jeito
Não há o que consertar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
Abre a porta da alegria e deixa entrar
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Zé do Caroço
Uma bela música, letra impactante. Particularmente prefiro a interpretação da Mariana Aydar. É de escutar e prestar atenção.
É que o Zé bota a boca no mundo ele faz um discurso
Zé do Caroço - parcial
Um serviço de alto falante no
morro do pau da bandeira
Quem avisa é o Zé do caroço que amanhã vai fazer alvoroço
Quem avisa é o Zé do caroço que amanhã vai fazer alvoroço
alertando a favela inteira
Ah! como eu queria que fosse mangueira
Ah! como eu queria que fosse mangueira
Que existisse outro Zé do caroço
Pra falar de uma vez para esse moço
Carnaval não é esse colosso,
Nossa escola é raiz é madeira,
Mas é morro do pau da bandeira
De uma Vila Isabel verdadeira,
E o Zé do caroço trabalha
E o Zé do caroço batalha e que malha é o preço da feira
E na hora que a televisão brasileira
E na hora que a televisão brasileira
Destrói toda gente com sua novela
É que o Zé bota a boca no mundo ele faz um discurso
profundo ele quer ver o bem
da favela
domingo, 19 de abril de 2015
A ameaça
Sob o viaduto, a moradora de rua lê. Reconheço a capa do livro. O fato causou espanto, não esperava
tal cena.
Num recorte do panorama literário, constato: O escritor não
sobrevive da escrita porque seu leitor é um despossuído. Ampliando a realidade,
não é bem assim. Algum escritor vive da escrita, existem leitores, poucos. Reposta
a verdade, a situação ainda é catastrófica.
Em ambiente ficcional, uma cidade qualquer, fiscais
interpelam o pintor e o ameaçam: não pode vender quadros na rua. Não o ajudam a
desenvolver ou negociar sua arte e ainda querem confisca-la, levá-la para algum
depósito. Eles têm razão, regras são regras. E são essas que garantem o
pagamento de impostos, protegendo a obesidade
governamental. O artista que se vire.
Mas, por que não acordar? Parar de
esperar, esquecer, não desejar ser abraçado pelo sistema governamental. Recusar
editais, espaços oficiais, negar-se aos formulários, às descrições supérfluas
acerca de sua arte. Necessário mostrar-se convicto da sua condição de artista.
Espelhar-se no artista de rua que pinta muros
porque é compelido, sem remuneração. Ele cria seus espaços. Ignora as
proibições e inventa como respirar.
Particularmente prefiro a INTERNET.
Ali ainda se pode colocar arte. Não tem fiscais tentando confiscar a
criatividade.
Por outro lado, nada mais revolucionário que o artista
esquecer as oportunidades governamentais, dizer e fazer o que bem entende,
gratuitamente. Assim seremos fortes, respeitados. O não querer será nossa
liberdade. E a liberdade é ameaçadora.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Feliz ano novo
Quando 2014 começou era só expectativa.
Mas, em muitos lares, um vento chamado “Rotina” fez voar o
calendário, arrancou suas folhas e embaralhou seus dias...
Aquele vento... Nós pouco vimos os dias com que o tempo nos
presenteou. Um ano que passa rápido deixa perdidos fragmentos de beleza.
Será que ainda lembramos de:
Quantos “obrigados” dissemos ou recebemos?
Quantos “posso ajudar?”
Quantos abraços temos dado?
Se o amanhecer nos inspira, é poesia que vemos ali. Quantos
amanheceres assistimos?
Desejo a vocês um ano novo repleto de gestos e momentos para
compartilhar com os seus. E assim, neste compartilhar, a beleza e a poesia não
serão perdidas.
Saúde e Paz para 2015!
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Eu fiz pior
Eu fiz pior - Lula Côrtes
Eu andava
insatisfeito
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Sem resolver direito
Sem dar um rumo à minha vida
Sozinho, desconfiado
Com o povo acostumado
Com aquela mesma coisa antiga
Assim posto de lado
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Com o destino traçado
De nunca ser reconhecido
Enquanto eu me calava
O povo se danava
No zum do fim de um coletivo
Eu fiz pior!
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Gravei outro cd sem levar nem um tiro
Muito pior!
Parei de tomar droga e fui fazer retiro
Meus parceiros, entre aspas
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Meus cúmplices de nada
Cem críticos de arte que nem tinham emprego
Chegavam nos jornais
Com papo de manchete
Achando que uma enquete me faria medo
Eu fiz pior!
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Mandei pra redação minha fotografia
Muito pior!
Respondi com poema de pornografia.
Má Companhia...
Um policial armado
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Achando que tem pique
Outro de paletó, achando que era chic
Os dois tão deslocados,
Olhando pro meu lado
Achando que festa de rock é pic nic
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
Sujei de sangue minha melhor camisa
Sozinho, ressabiado
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Só tendo do meu lado
A turma efervecente dessa banda amiga
E um homem de negócio
Fingindo ser meu sócio
Soltando a cachorrada
Atrás da minha tripa
Eu fiz pior!
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Saltei como no circo em cada armadilha
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
Pulei do palco e me meti na vida
Muito pior!
É só por isso que meu nome ainda brilha.
Eu fiz pior!
sábado, 7 de junho de 2014
Boa música II
Dando
continuidade ao artigo anterior sobre boa música, foco hoje no Blues, gênero de minha preferência. Os
bons e criativos músicos do Blues criam há décadas pérolas as quais gostaria de
repartir.
Repito aqui
minha sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que
escutam. O Blues é um dos gêneros onde procuro riqueza, ou, se quiserem, o
antídoto para a mesmice. A busca? Novamente recorri às rádios, internet
e nomes que me foram repassados por outros insatisfeitos. Pelo farto material que se encontra sobre o
Blues, esta é uma pequena lista do muito que existe.
Justin Cross
- Drink the Water
Gary Clark Jr
- Bright Lights
Hank Davison
Band Live - RoadHouse Blues
Kenny Neal –
Blues Falling Down Like Rain
Melvin
Taylor- Blue jeans blues
Ry Cooder -
Paris, Texas
Cyndi Lauper
- Mother Earth
Roy Buchanan - Green Onions
Ruth Brown -
Looking Back
Ry Cooder – Busride
Eventuais discordâncias, atribuamos à pluralidade.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Boa música
E agora, o
que fazer com aquele rádio que a gente até tem vontade de ligar mas cansa de
procurar por boa música? Não mais que três pontos na escala do rádio, três
estações, ali tenho que encontrar algo para ouvir. O resto, por experiência,
não dá coragem.
Sempre existiram letras de música ruins, fracas. Está
piorando. Em muitos casos fica o sentimento de que o cantor (a figura do
vocalista) é imprescindível, mas a letra não. Na situação atual, mesmo que me
esforçasse muito, seria difícil estabelecer o ranking das piores, por óbvios
motivos.
A vida está
sofrendo um processo de empobrecimento.
Minha
sentença: o que diferencia homens de meninos são as músicas que escutam.
Para não sofrer com o que nos é ofertado, há de se garimpar,
escutar as escassas rádios com programação de qualidade, buscar na web, e
principalmente partilhar as “descobertas”.
Minha contribuição: sugiro pesquisar no Youtube os artistas e
as músicas abaixo, vai que o seu gosto está próximo do meu. Não se espere,
porém, que esteja tudo ao agrado dos apreciadores da boa música. E nem é o
ideal, visto que a pluralidade só é atingida com variados gostos.
A excelente MPB:
Mariana Aydar - Zé do Caroço;
Maria Gadú - A História de Lily Braun.
A exótica Música Turca:
Cafe Anatolia - Gülümcan;
Boas Latinas:
Gustavo Santaolalla – Pajaros;
Malena Muyala - Pena Mulata.
Outras:
Jace Everett - Bad Things;
Lana Del Rey – Ride;
Selah Sue – Raggamuffin;
Justin Cross - Drink the Water;
Nina Simone- I Put Spell On
You;
Herbie Hancock - Cantaloupe
Island.
sábado, 8 de setembro de 2012
Monocultura e diversidade
Monocultura: plantação extensiva de um só produto agrícola. Sinônimo de
grande extensão de terra, muita mecanização e pouca gente trabalhando,
destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Desmatamento e comercialização da madeira: mão-de-obra mal remunerada,
destruição de mata nativa, erosão, assoreamento... Perigo para a vida.
Aí entrou a ecologia, desenvolvida a partir de idéias de preservação, de
consciência da importância da biodiversidade, de amor à natureza.
E o que é a nova monocultura?
O modo de vida de uma comunidade, seus costumes, sua cultura; tudo
ameaçado pela programação que entra nos lares e que diz (de forma sutil ou nem
tanto) como se deve viver.
A nova monocultura é sinônimo de grande produção e consumo de uma pequena
quantidade de itens: existe um tipo de vida a ser copiado, existe a música do
momento, existe a exploração do corpo e... da lágrima. Se algum repórter lhe
perguntar o que você acha, digamos... do nome da sua rua, dê-lhe qualquer
resposta, pode ser cômica, desaforada, cínica... mas responda com lágrimas nos
olhos. Ele irá repetir a pergunta para dezenas de pessoas, mas a sua imagem é a
que será explorada.
A nova monocultura, com a sua grande produção, entope as vias por onde
deveriam fluir as diversas manifestações populares e intelectuais, sufoca e
destrói a diversidade. Ela usa o que é comum (as concessões do Estado) como se
fosse seu, particularizando os lucros mas socializando os danos ao patrimônio
cultural.
Precisamos lutar pela manutenção da diversidade de opiniões, pelo direito
dos gêneros musicais, literários, cênicos, etc. de continuarem a existir. A
diversidade é imprescindível à vida.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O tocador de sax.
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